Ficha Técnica

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Rio de Janeiro, Realengo-Rio de Janeiro, Brazil

O grupo Constelação, de Realengo, é um dos mais novos da cidade, criado há apenas seis anos. Mas alguns integrantes são veteranos na arte da quadrilha com o luxo das escolas de samba.

As fantasias saem do mesmo ateliê que todo carnaval veste várias alas de escolas do grupo especial. Segundo o figurinista, as roupas da quadrilha são mais resistentes e exigem mais trabalho.

Como as outras quadrilhas de salão, a Constelação também vai desenvolve uma espécie de enredo, nas 30 apresentações agendadas no estado Rio, até agosto.

O tema da quadrilha é A Constelação faz brilhar a estrela do Pará. As fantasias ajudam a contar a história das tradições com origens indígenas,passando pelas crendices populares,lendas e representações nos ramos da culinária,artesanato e costumes desses Estado.

“A gente sempre puxa para o nosso folclore. Algumas quadrilhas falam de coisas internacionais. A gente tenta fazer algo dentro do nosso país, da nossa história. Como tudo no Brasil é misturado, aqui é sim uma mistura muito grande”, diz o presidente de quadrilha, Edson keyros.


NOSSA MADRINHA ´´THALITA FERNANDES´´

A FESTA DA CONSTELAÇÃO,NO CERES EM BANGU,FOI SHOW !!!

ENTREGA DO TROFÉU FATOS E FOTOS

      CONSTELAÇÃO

SÁBADO - 29 DE AGOSTO TORNEIO DE QUADRILHAS DE DANÇAS - FINAL

festrilha2

LOCAL: SOCIAL RAMOS CLUBE
GRANDE FINAL DO RIO DE JANEIRO
CATEGORIA: SALÃO
GINÁSIO DE ESPORTE - FIDQUERJ - CÉLIO ESTEVES JORGE ANDRÉ
SONORIZAÇÃO: DISCOTECA NUCLEAR
EDSON LIMMA (DJ E APRESENTADOR)
ENTRADA FRANCA !!!!!!!!


RESULTADO DA FINAL DO 1° CIR. FIGDQUERJ
SALÃO

DIA 29/06/2009 - NO RAMOS SOCIAL CLUBE

1° - QUADRILHÃO DO PARQUE SÃO JOSÉ
2° - ZÉ DO MÉ
3° - CONSTELAÇÃO DE REALENGO
4° - BOMBOCADO
5° - RAIO DE LUAR
6° - TRADIÇÃO DO MÉ
7° - REVOLUÇÃO DO MÉIER
8° - EXPLOSÃO DE SÃO JOÃO
9° - VEM QUE TEM SHOW

FINAL DA FESTRILHA NA QUADRA DO G.R.E.S-TRADIÇÃO

festrilha


FESTRILHA 1



FINALISTAS DO TROFÉU LUIZ GONZAGA 2009

 troféu

O GRUPO CONSTELAÇÃO DE REALENGO ESTARÁ CONCORRENDO NAS CATEGORIAS: 
 
 -MELHOR QUADRILHA DE SALÃO,
-MELHOR RAINHA,
-MELHOR FLORICULTOR,
-MELHOR VIUVA,
-MELHOR NOIVO,
-MELHOR TEMA,
-MELHOR TRILHA SONORA,
-INDUMENTÁRIA MASCULINA E INDUMENTÁRIA FEMININA

VAMOS FAZER UMA CORRENTE POSITIVA E TORCER AMIGOS POIS TEMOS TUDO PARA LEVAR ESSES TÍTULOS.

MELHORES MOMENTOS DE 2009 - PASSEIO



ESSA FOI A MAIOR ZUEIRA DE TODOS OS TEMPOS DO GRUPO CONSTELAÇÃO




MAS O BOM DISSO SÃO AS LIÇÕES QUE FICAM,POIS A CONSTELAÇÃO AINDA NÃO UNIFICOU PAISES,MAS VÊM UNINDO CLASSES E SIMPLIFICANDO NUM SÓ VÁRIOS LUGARES,ATRAVÉS DAM UNIÃO DE SEUS COMPONENTES.



O MAIS BONITO DESSE PASSEIO NÃO FOI A PAISSAGEM E SIM O ENTRELACE DO GRUPO



A VOLTA AO TOPO DA CONSTELAÇÃO DE REALENGO

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Após dois anos de anonimato e exclusão do mundo festivo junino,o Grupo Constelação de Realengo ressurge de forma elegante,exuberante e ousado no cenário dos arraias cariocas,mostrando também mais amadurecimentos,técnicas e profissionalismo de seus integrantes que estão mais sincronizados com o objetivo de firmar seu nome no topo das catorze maiores Qudrilhas de Salão da cidade,vindo com um tema místico a Constelação mostra que a sua administração doutrinada pelo Presidente Edson Keyros continua seguindo o mesmo lema dos anteriores no quesito resistência de figurinos e passos marcados sofisticados,para contar a história do surgimento do Estado Pará na visão dos ìndios da brava tribo Marajó.Vale lembrar e ficar de olho no tema que faz uma bela apresentação da dança de agradecimento aos espíritos Caruanas e também a dança do Carimbó,além disso todo o contexto do tema do grupo Constelação nos leva a voltar no passado e lembrar dos nossos livros de contos infantis...sendo assim embarque neste site e boa aventura.

TEMA 2009 - ´´A CONSTELAÇÃO FAZ BRILHAR A ESTRELA DO PARÁ´´



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Como foi menscionado á cima, o Grupo Constelação de Realengo volta a despontar após dois anos longe do mundo junino,então nada melhor do que voltar por cima já que a batalha é árdua,mas respeitando a todos os outros grupos pedindo apenas gentilmente passagem para se colocar no seu lugar de direito que esteve todo esse tempo sentindo a sua ausência o seja o topo,mas isso não vamos comentar aqui,pois o local aonde o circo pega fogo e o Grupo escreve o seu nome está nos arráias lá sim não se fala com palavras e sim com um belo trabalho desenvolvido para este ano de 2009,que marca que o Grupo Constelação de Realengo voltou para ficar.
Com o Tema ´´A Constelação Faz Brilhar a Estrela do Pará´´,grupo faz um convite ao seus espectadores,que tal viajar ao Estado do Párá e conhecer o seu passado?junto com os Espíritos Caruanas (tema)e serem recepcionados pelo próprio Estado do Pará incorporado em sua mais alta realeza (Casal de Reis),sentir medo da tão temida Matinta Perêra e seu pássaro agourento Rasga-Mortalha (Casal de Víuvos),se seduzir com O Boto Rosa e sua encantadora Escolhida (Casal de Sinhozinhos),sentir o perfume das flores que bailam nos ares do Estado Paraense (Casal de Floricultores),mas se no meio desse passeio a fome bater não se preocupe pois a Constelação incluiu a rica Culinária do Estado do Pará (Casal de Sinhozinhos Moços) em seu roteiro de viagem,também não poderíamos deixar de fora o bailado da Dança do Carimbó (tema) algo típico da Região e de convidá-lo para participar de um dos movimentos religiosos da mais alta importância ´´O Círio de Nazaré (Casal de Noivos),mas é claro que ir ao Pará e voltar de lá de mãos abanando não tería a mínima graça e nem faz sentido pois sempre há um artesanato Marajoara (Casal de Príncipes) a espera de um apreciador.

Claro que impossivelmente não daría tempo de viajarmos por toda a grandeza e cultura desse Estado quanto mais por seus 143 municípios em 35 minutos mas resumí-los gentilmente em uma última homengaem antes da partida é o que o grupo deixa a cargo do Casal Constelação...Se deu vontade de saber mais fique ligado nesse Weblog feito com carinho para dar-lhes a sensação de poder realizar está viagem dae mesmo de onde vc está.

O SURGIMENTO DO ESTADO DO PARÁ BASEADO NAS CRENÇAS INDÍGENAS.




Os Espíritos Caruanas


Os Caruanas ou Encantados são as energias viventes nas águas. Estes Entes Encantados possuem missões que só podem ser cumpridas através de um Pajé. O básico das missões de um Caruana é, em determinado tempo, preservar o equilíbrio natural, mas em sua grande maioria dedicam-se à cura do vivente da Terra. Eles vêm em auxílio dos humanos que sofrem e lhes trazem alento às dores e a cura para seus males. O Pajé possui também uma missão que é a de ser a ponte, o elo de ligação com o Mundo dos Encantados. É através do Pajé no ritual da Pajelança que os Caruanas conhecem as necessidades dos viventes. É através dele que os Encantados produzem curas no corpo físico, equilibram os desvios da mente e cuidam do nosso interior, nosso princípio de vida, o espírito.

Finalmente, após cumprir as tarefas impostas pela Natureza, os Caruanas descem por uma Escadinha de Coral encantada, onde gradativamente são submetidos a uma transformação decrescente. Quanto mais desenvolvido o Caruana, mais ele percorre o caminho inverso para as profundezas. Sua aparência também vai se modificando até atingir sua forma mais elementar. Torna-se água novamente, a origem de tudo, o elemento principal e fundamental da vida, o que nos sustenta, dá forças e energias.

A Pajelança da Ilha de Marajó é uma herança das diversas tribos que habitavam esta ilha e que pouco a pouco foram sendo dizimadas e hoje, em vez de índios, a Ilha abriga caboclos que perpetuam a “Pajelança” denominando-a “Pajelança Cabocla”.

Canta o pajé caboclo evocando o Caruana Beija-Flor, energia guardiã do culto e da doutrina. Canta o lamento por ver sua cultura em vias de destruição. O homem branco com seus deuses de pedra e outro despreza as energias, fonte de vida e equilíbrio.

No fundo da mata o pajé canta sua crença... “No tempo em que o mundo era coberto por água, o Girador em forma de labaça de barro surgiu no horizonte azul onde hoje se encontra a ilha de Marajó e construiu sete cidades sobre as águas para servir de moradia a Auí, um ser delicado e transparente, e seu povo.

Auí, líder do povo saído do Girador, movido pela curiosidade colocou-se no fundo do remoinho para tocar no fundo das águas o barro e a lama, materiais do qual era feito o Girador. Seu gesto causou um desequilíbrio e as sete cidades submergiram e foram transformadas em sete cidades encantadas. Auí e seu povo são transformados em Caruanas, energias encantadas auxiliadoras do mundo dos viventes.

O mundo encantado precisava de uma força maior que o regesse, na verdade um mantenedor ao qual os Caruanas devessem obediência, um genitor que perpetuaria a vida sob as águas.

Então do Girador nasceu o “Patu-Anu”, o grande mistério do mundo das águas, o útero sagrado.

No “Patu-Anu” os Caruanas passariam por vários estágios.

Ao “Patu-Anu” ainda foram delegados os poderes da criação de vários elementos que compunham o mundo da encantaria e suas missões, tais como: a Casa de Espuma, local onde os Caruanas descansam de seus estágios evolutivos: a Lírica do Mar, espécie de espelho encantado que passeia pelas águas refletindo a vida na terra.

Há o Barco de Casco de Tartaruga, transporte místico dos’ Caruanas e a Escadinha de Coral, escala evolutiva dos Caruanas que, quanto mais profundo o estágio, mais apurada está a energia.

Para vigiar a entrada e saída dos Caruanas do mundo das águas, o Patu-Anu criou o Gavião de Olhos Brilhantes e Bico de Marfim, que paira sobre a superfície, como guardião.

O instrumento de comunicação entre o mundo dos encantados e o mundo dos viventes é o Pajé, aquele que celebra a pajelança, ritual místico onde há a troca de energias. Esta troca de energias entre o pajé e o Caruana é feita pelo Peixe de Sete Asas, ser fantástico que traz em seus olhos as energias das águas do “Patu-Anu”.

O pajé caboclo canta sua região: “O Pará dos encantos: do mercado ver-o-peso, das riquezas minerais; da fauna e da flora imensamente ricas. O Pará dos búfalos, dos boiadeiros, dos Igarapés e da alegria. O Pará místico, das ervas encantadas, dos feitiços e da magia Caruana:

Em meio a desordem cansada por Auí, a terra do fundo aflorou formando a localização onde hoje conhecemos como a Ilha de Marajó e de lá foram se formando em outros pontos outras porções de terras e cidades onde segundo a crença indigena também se deu a origem do Estado do Pará



A LENDA DE MATINTA PERÊRA

Destaque Marcelle Ferrer - A Matinta Perêra
-Firifififiuuuuuu....................
- É ela, a Matinta Perera...!
-Olha, Matinta, deixa a gente descansar e amanhã podes passar aqui pra pegar tabaco!

No dia seguinte uma velha aparece na residência onde a promessa foi feita, a fim de apanhar o fumo. A cena descrita podia acontecer no subúrbio de Belém há alguns anos, ou ainda hoje, no interior do Pará e de toda a Amazônia.

Mas... quem ou o que é a Matinta Perera?

Matinta Perera, Matinta Pereira, MatiTaperê, Mat-Taperê, Matim_Taperê, Titinta-Pereira são algumas formas de grafar este mito que se apresenta principalmente sendo uma velha acompanhada de um pássaro. O pássaro emite um assobio agudo, à noite, que perturba o sono das pessoas e assusta as crianças, ocasião em que se oferece tabaco o fumo ( aparece como promessa principal ) mas também pode ser alimento.

A velha, uma pessoa idosa do lugar, carregaria a sina de virar Matinta Perera, ou seja a sina de à noite, transformar-se em um ser indescritível, a meter medo e assombrar as pessoas. A Matinta Perera pode ser de dois tipos: com asa e sem asa. A que tem asa pode se transformar em um pássaro a voar nos cercanis do lugar onde mora. A que não tem asa, anda sempre com um pássaro considerado agourento, identificado como sendo "rasga-mortalha". Dizem que a Matinta Perera, quando está para morrer, pergunta:

Destaque Jorge Demandha- O Pássaro Rasga Mortalha
- Quem quer? quem quer?
E se alguém mais afoito, principalmente mulher disser "eu quero", pensando se tratar de alguma herança de dinheiro ou jóias, recebe na verdade a sina de virar Matinta Perera. Embora a grande maioria de registros informe que a Matinta Perera é mulher, foi colhido pelo menos uma história passada em Inhangapi, era um homem, por sinal, um negão forte e musculoso.

Há fórmulas mágicas que permitem prender a Matinta Perera. Uma delas exige uma tesoura virgem, uma chave e um terço. Cerca de meia noite deve-se abrir a tesoura, enterrar na área, colocar no meio a chave e o terço por cima, após o que rezam-se orações especiais. A Matinta Perera ficará presa no local, não conseguindo afastar-se.

No livro "Visagens e Assombrações de Belém" Walcyr Manteiro narra a história "A Matinta Perera do Acampamento", ocorrida na década de sessenta, na qual uma Matinta Perera foi presa pela fórmula e levada pelos habitantes ao Posto Policial, onde foi feita a acusação de que a mulher virava "Matinta Perera", ante os policiais incréduos. Mas naquela época - como até hoje - não se configurava crime em lei, "virar" Matinta Perera, e a mulher ganhou a liberdade, voltando como vingança a azucrinar a paciência dos moradores do Acampamento com seus estritentes assovios:
- Firifififiuuuuuuuu.....................




A LENDA DO BOTO


Destaque Windsor Ibrahim - O Boto Rosa


Introdução
A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil). Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.

O que diz a lenda De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.

Destaque Kelly Gonçalves - A Seduzida pelo Boto

Cultura popular:


- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.

- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.

No cinema

- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.

REPRESENTAÇÃO DA FLORA DO PARÁ

Destaques Larissa e Wenderson - Casal de Floricultores

A Bacia Amazônica surgiu a partir de uma seqüência de eventos geológicos, de mais de 420 milhões de anos, quando a América do Sul ainda era unida à África. A separação e a elevação dos Andes inverteram a corrente dos grandes lagos, que deram origem ao rio Amazonas.

Com o tempo, esses lagos foram recebendo sedimentos e a rede de drenagem foi ganhando a conformação atual.

Hoje, temperaturas constantes e chuvas intensas favorecem a flora amazônica. As diferenças no grau de umidade, no regime de inundação dos rios, na qualidade de solos, nos ventos e nas chuvas criaram um grande mosaico de formações vegetais bem distintas, ainda pouco conhecidas. É a somatória de todas as espécies que compõem a biodiversidade florística da Amazônia.





REPRESENTAÇÃO DA CULINÁRIA DO PARÁ

Destaques Kátia e Aenderson - Sinhá Moça e Sinhó Móço

A Culinária do Pará apresenta como sua maior influência a cultura indígena e, um pouco da portuguesa e africana. Os ingredientes básicos são oriundos da exuberante natureza da Amazônia, como camarão, caranguejo, marisco, peixe, aves, caça, pato, todos temperados com folhas (maniva, chicória, coentro), pimentas de cheiro e ervas. São cozidos em panelas de barro ou assados em moquéns e embebidos de tucupi. Comem-se até às larvas de insetos e ovos de diferentes aves. Servidos em cuias, em casulos de folhas de banana, em recipientes de barro e até em toscas urupemas dando um sabor agradabilíssimo aos pratos do Pará.


Pratos típicos
Pato no tucupi
Maniçoba
Caruru
Tacacá
Vatapá
Chibé

Peixes e mariscos

Doces

A sobremesa paraense é rica em frutas, principalmente vindas da Amazónia e licores. Os principais frutos que marcam a culinária regional são: Açaí, Cupuaçu, Pupunha, Guaraná e a Manga, facilmente colhida em qualquer rua da capital paraense. Não se pode esquecer também outras frutas regionais de sabor peculiar, tais como Bacuri, Taperebá, Jaca, Muruci e a doce e suculenta Sapotilha.


REPRESENTAÇÃO DA RELIGIÃO NO PARÁ - O CÍRIO DE NAZARÉ

Destaques: Michelle e Edson Keyrós - O Casamento abençoado pela santa


A Lenda

Era fim de 1700. Plácido era um caboclo da região. Certo dia, saiu para caçar no rumo do igarapé Murutucu. Horas depois, após muito caminhar na mata, parou para refrescar-se nas margens do igarapé e viu a imagem da Santa entre as pedras cheias de lodo.
Plácido levou a imagem para sua casa e ali num altar humilde passou a venerar a Santa. Mas, no dia seguinte a imagem havia sumido. Sem saber o que acontecera, Plácido saiu andando pela estrada indo parar nas margens do Murutucu. Para sua surpresa, a imagem estava novamente entre as pedras, no mesmo lugar onde fora encontrada.
Dizem os devotos, que a Santa sumiu outras vezes e essa história chegou ao conhecimento do governador, que mandou levar a Imagem para o palácio e a manteve sob severa vigilância. Mas, pela manhã a Imagem havia sumido novamente. Os devotos concluíram que a Santa queria ficar às margens do Igarapé e lá construíram a primeira Ermida.
O povo vem desde então invocando a Santa e atribuindo a ela as muitas graças recebidas. Foi assim que o culto nasceu e evoluiu.
A transladação no Sábado e o Círio no 2º Domingo de Outubro reproduzem simbolicamente o milagre, fazendo o trajeto da Santa das margens do Igarapé Murutucu (atual Colégio Gentil) até a cidade (atual Catedral na Cidade Velha) e seu retorno (atual Basílica de Nazaré).

A Festa


O Círio é a expressão de dois sentimentos fortes do povo brasileiro: a fé religiosa e o gosto pela festa.
Durante os quinze dias que duram a festa, Belém é envolvida por um espírito de união, onde a família paraense se confraterniza.
O ponto alto da festa é o almoço do Círio. Com mesa farta de comidas típicas de dar água na boca: o pato no tucupi, a maniçoba, o tacacá ou o casquinho de caranguejo....

À noite, o espetáculo é ver a Basílica iluminada, mais de 4.000 lâmpadas são colocadas para fazer os contornos da Fachada da Basílica de Nazaré.
No largo de Nazaré, onde foi construído o CAM – conjunto Arquitetônico de Nazaré, dezenas de pessoas constróem barraquinhas de madeira para venda de bebidas, comidas típicas. As ruas ficam coloridas por brinquedos de miriti, em forma de barquinhos, cobras, carrinhos de vários formatos e tamanhos, que são vendidos nas calçadas e um sem número de lembranças do Círio.
Na concha acústica do CAM, são organizados shows, com músicos famosos e conjuntos de rock que levam a juventude ao delírio. Além disso o arraial montado ao lado da Basílica, garante a diversão da garotada, com direito a roda gigante e muitos brinquedos que vão desde o tradicional cavalinho até modernos jogos eletrônicos.
Durante todo o período do Círio, Belém é só festa, a cidade ganha uma alegria contagiante, uma mistura de fé, folclore, cores e sabores. Por tudo isso, o Círio é considerado o Natal dos paraenses.

A Procissão


Em Belém do Pará, no 2º Domingo de outubro, acontece a maior manifestação religiosa do Brasil. Na verdade toda a população de Belém, mais de um milhão de habitantes e grande parte da população do interior e estados vizinhos participam da festa. Nenhuma outra, inclusive o Natal, nem mesmo festas e espetáculos profanos, como o carnaval e o futebol, tem para o paraense o significado e a importância do Círio.

Os 15 dias de homenagem à Virgem de Nazaré começam com a Transladação que é uma procissão noturna, que acontece na noite do 2º Sábado de outubro, quando o povo conduz a Imagem da Virgem da Capela do Colégio Gentil Bittencourt em Nazaré até a Catedral Metropolitana na Cidade Velha.
A procissão do Círio propriamente dita, acontece no 2º Domingo de outubro, quando saindo da Catedral, a Imagem é conduzida pelo povo até o Largo onde está a Basílica de N.S. de Nazaré. Esse percurso de mais ou menos 2,5 Km é percorrido em 4 horas e mobiliza milhares de pessoas nas ruas de Belém, sem contar outras milhares que assistem à passagem da santa dos edifícios, das janelas das casas, dos palanques e arquibancadas armados nas praças, entoando cânticos e proferindo fervorosas orações num lindíssimo espetáculo de fé.

A procissão é repleta de simbolismo. O traço mais marcante é uma corda, utilizada para puxar o luxuoso carro que transporta a Imagem da Santa. Entre os devotos, a corda representa o elo de ligação do povo com a Virgem. São milhares de romeiros descalços, disputando cada pedaço da corda, fazendo assim um autêntico cinturão humano que protege a Berlinda.

O pagamento de promessas durante a procissão é um dos fatos mais impressionantes. Em agradecimento as graças recebidas por intercessão da Santa, muitos romeiros se vestem com longas mortalhas arrastando pesadas cruzes de madeira, outros levam miniaturas de casas, mini-embarcações e muitos outros objetos que aludem aos milagres feitos pela Virgem. No "carro dos milagres", um barco sobre rodas onde são colocados braços, cabeças e outras partes do corpo trabalhadas em cera, que representam a cura de uma enfermidade por milagre da Santa. Este carro representa o naufrágio do navio São João Batista, em 1846, em que as pessoas se salvaram graças à ação milagrosa da Virgem.

Desde 1986, as festividades de Círio incluem a Romaria Fluvial, realizada no Sábado de manhã. A imagem é levada através da Baía de Guajará, do trapiche de Icoaraci à escadinha do Cais em Belém, acompanhada por um grande número de embarcações.

Durante os 15 dias no arraial no largo de Nazaré, tudo é festa, há fogos de artifício, comidas típicas e parque de diversão. O encerramento dos festejos dá-se após o 4º Domingo de outubro, com a procissão de retorno, chamada Recírio, quando a imagem é devolvida ao seu nicho na Capela Gentil Bittencourt.

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REPRESENTAÇÃO DA CULTURA DO PARÁ - A DANÇA DO CARIMBÓ

Carimbó é uma Dança regional, aculturada, que revela traços culturais lusitanos, negros e índios.

O nome é de origem tupi - korimbó -, formado por duas palavras: curi que significa "pau oco: e mbó , que significa "furado". Posteriormente o povo foi trocando as letras do curimbó para corimbo - como ainda é chamado no município de Salinópolis - e para carimbó, como ficou nacionalmente conhecida a dança.

Tal qual os tocadores de batuque paulistas, cavalgam os tambores e os batem com as mãos, à quisa de varetas.

Os tambores são de 0,90 a 1,50 de comprimento, por 0,40 ou 0,50 de diâmetro, de troncos de árvores, escavados, com uma abertura lateral em toda a extensão para emissão do som e fechados numa das extremidades por pele de animal silvestre.

Os instrumentos que acompanham o Carimbó são: reco-reco, violá, ganzá, banjo, duas maracás e flauta. A união desses instrumentos deu à música do carimbó um ritmo único, envolvente e extremamente sensual.

A indumentária do Carimbó é a seguinte: homens com blusas lisas ou estampadas sobre calças lisas; lenço no pescoço, chapéu de arumã, dançam descalços. Mulheres usam blusas que deixam ombros e barriga à mostra, muitos colares e pulseiras feitos de sementes da região e saias rodadas ou franzidas coloridas ou estampadas, uma influência das danças do Caribe, de origem negra. Usam também, flores ou arranjos na cabeça e vários enfeites ao gosto das dançarinas. Também dançam descalças.


REPRESENTAÇÃO DA VAQUEJADA NO ESTADO DO PARÁ


Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originalmente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a idéia da realização de disputas.[1]


REPRESENTAÇÃO DO ARTESANATO SO ESTADO DO PARÁ - A MARAJOARA

Destaques: Lucimar Silva e Paco da Silva

Cerâmica

O processo começa com a retirada do barro cru, encontrado nos mangues, nos arredores de Icoaraci, principal cidade produtora do artesAlinhar ao centroanato em cerâmica, a 15 Km de Belém. Os "tiradores" de barro, como são chamados, utilizam pequenos barcos feitos de tronco para o transporte da matéria - prima até os pequenos armazéns nas margens dos igarapés. Lá é feita a primeira limpeza e o beneficiamento, normalmente por meio de tração animal. O barro é vendido em bolas, de peso mais ou menos uniforme.

Começa, então, o trabalho do artesão propriamente dito. Assim que chega na olaria a argila é limpa novamente com fios de cobre. Depois é amassada manualmente até que se obtenha uma consistência uniforme na massa.

Só depois de um paciente trabalho de preparação é que o artesão põe sua "távola" giratória para funcionar. Este é um dos mais importantes instrumentos do ceramista. É aí que o artesão começa a dar forma às peças.

Algumas exigem emendas, devido à sua forma. Outras trazem figuras em relevo que são moldadas isoladamente e depois unidas ao conjunto ainda úmido.

Já em sua forma definitiva, a peça sofre um processo de pré-endurecimento, com a secagem natural. Nessa fase a peça é tingida com uma mistura de corantes naturais, de um vermelho "piçarra" ou bege bem claro. Algumas são deixadas na cor natural do barro. Depois disso a peça é polida com uma semente para ganhar brilho natural.

Sobre essa base é feito o trabalho de gravação, com estiletes ou desenho com pincel. Os motivos são os mais diversos. Vale destacar que grande parte desta produção é representada por cópias fiéis de importantes originais da cerâmica marajoara ou tapajônica, que fazem parte do acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Depois do processo natural de envelhecimento algumas peças parecem autênticos achados arqueológicos.

Em seguida o cozimento é feito em rústicos fornos de barro, onde as peças são colocadas sobre um estrado e cobertas com pedaços imprestáveis de outras peças quebradas. Com isso se obtém a vedação térmica desejada. Só depois de todo esse processo é que a peça está pronta para a venda.

Cerâmica Maracá

Tem como berço o Estado do Amapá, porém é no Distrito de Icoaraci que se desenvolve este trabalho. As urnas funerárias encontradas no Vale do Rio Maracá são de três tipos: tubulares, zoomorfas e antropomorfas.










Cerâmica Marajoara

É inspirada na História da Civilização Marajoara. São povos que viviam concentrados às margens do lago Arari. São cinco fases arqueológicas na Ilha do Marajó, que correspondem a diferentes culturas e níveis de ocupação:

Ananatuba

Marcada por incisões e hachurado. Os principais objetos são tigelas e igaçabas.

Mangeuiras

Seu traço principal é a borda incisa, particularmente no que diz respeito à ornamentação.

Formiga

Fase pobre. Não apresenta características de modo a ser encaixada em um determinado estilo.

Marajoara

Caracteriza-se pela exuberância e variedade de decoração, utilizando pintura vermelha e preta sobre engobo branca.

Aruã

A louçaria Aruã é a mais inferior e bem simples, sem decoração. Apenas as urnas para enterramentos secundários tinham decoração.

Cerâmica Tapajônica

É tridimensional, feita com uma mistura de cauxi e cariapé. As características são figuras humanas e de animais. Esse tipo de cerâmica apresenta peças pequenas, como cariátides, gargalo, ídolos, prato

CASAL CONSTELAÇÃO - UMA HOMENAGEM AOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO PARÁ


O Casal Constelação presta uma singela homenagem a todos os 143 municípios do Estado do Pará em nome do Grupo Constelação,eles representam a vontade de estar em meio a esse povo hospitaleiro e a dor em deixá-los,se em meio aos seus planos de viagem de férias puderem encaixar uma ida ao Estado do Pará será de bom grado recebido por lá....


O MARCADOR OFICIAL DA CONSTELAÇÃO-NINO

O NARRADOR OFICIAL DA CONSTELAÇÃO

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Abençoado por Deus com um digníssimo e glorioso timbre de voz, Robson José vem despontando em suas apresentações com o Grupo Constelação de Realengo,por onde o grupo passa,mostrando um alto grau de profissionalismo na area da locução e narração de eventos que no caso em questão se ressume a contar o desenvolvimento do Tema ´´A Constelação Faz Brilhar a Estrela do Pará´´,mas quem pensa que o Narrador Oficial do Grupo para após os festivos juninos está completamente enganado Robson José também é Confeiteiro,desenvolvedor de trabalhos gráficos e também locutor no Gremio Recreativo Escola de Samba Tradição,localizada no bairro do Campinho no suburbio carioca,esse grande ser ddesponta com o seu gogó de ouro impulsionando a apresentação do Grupo como se os alavancasse as estrela,mas como diz o próprio nome do Grupo chegar a Constelação é o auge de todos. Então nada melhor do que ser elevado por uma grande estrela......´´Esse sim é uma Constelação´´.

VÍDEOS

Apresentação do Casal Constelação